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23 agosto, 2012

Para quê complicar se você pode simplificar?

Reli recentemente esta fábula, que fala um pouquinho de como as coisas às vezes ocorrem no mundo corporativo.
Quando tudo está funcionando bem, criam-se novas unidades, novas gerências, novos cargos e, um empregado ou unidade que se desenvolviam a contento passam a ser desconsiderados quando a rentabilidade cai. E nessas horas, muitas vezes não se analisa a superestrutura criada, e a culpa toda recai sobre o empregado ou unidade, que primeiramente davam um retorno satisfatório.
Aproveitem a leitura!
Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório, e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz.
O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial. A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa! E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?
A formiga porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.
Parece familiar? Muitas empresas querem encontrar soluções bonitas, com nomes complexos, com relatórios em formato de bolachas e principalmente muito papel (apesar de amarem – ou dizerem que amam – a sustentabilidade).
Devemos refletir no nosso papel de administradores de departamentos jurídicos mais do que cargos, posições e/ou nomes bonitos. Devemos pensar no que representa o nosso papel.
Responda as seguintes perguntas:
Quem somos perante a empresa?
Quem somos perante nossos subordinados? (como nos vêem?)
Qual o planejamento e futuro deste trabalho que desenvolvo?
Fica mais fácil assim, analisando, pensando concluindo. Para colaborar com esta reflexão que deve resultar em atitude, uma frase simples, que diz tudo:
“Nossa cabeça é redonda para permitir ao pensamento mudar de direção.”

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